Sempre que se falava de relações eu era a primeira a não acreditar e a ter sempre uma palavrinha derrotista (se bem que continuo sempre a ter uma palavrinha a dizer).
Se me dissessem há cerca de 3 ou 4 meses que eu hoje (apenas 3 meses depois da nossa aproximação) estaria apaixonada, eu certamente me iria rir na cara de quem afirmasse tal coisa!
Passava a vida a dizer que não andava à procura de nada, nem a fugir de nada quando na realidade o que eu mais fazia era fugir. Fugir de quem demonstrava gostar de mim, de quem eu pudesse gostar, fugir de quem me tratava bem, de quem queria aproximar-se. O meu maior medo era mesmo apaixonar-me, então fugia...
Foi então que ele se deu ao trabalho de me conhecer melhor (pois o medo levava-me a nem sempre me dar a conhecer tal como sou), ele se aproximou, ele não desistiu, ele apesar de ser muito tímido quando não conhece bem as pessoas (coisa que eu adoro nele) deu o primeiro passo, achou que valia pena fazer-me mudar a minha opinião em relação aos homens (não no geral, só em relação a alguns), acreditou em mim, em nós, ele fez-me acreditar no amor!
A minha relação com o amor nunca foi muito próxima...
Acreditem ou não mas sinto por ele o que nunca senti por nenhum outro homem!
E vocês perguntam: Miss S. nunca estiveste apaixonada??
Claro que sim, tal como já aqui assumi, eu apaixono-me muito facilmente...
Mas apaixonarmo-nos aos trinta não é a mesma coisa das paixões dos vinte, pois não?
E vocês o que acham?
Continua...
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